Antenor Ferreira
Universitários dizem não a violência contra mulher |
Ao final da sessão
parlamentar dessa quinta-feira, 13, estudantes universitários de Chapadinha, do
Campus IV da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), fizeram uma manifestação
em repúdio à violência contra a mulher no município.
Com faixas e bandeiras de
movimentos estudantis os jovens buscaram despertar atenção do legislativo municipal para esse sério problema, que vitima muitas pessoas no município, estado, país e mundo todos os
dias.
Os manifestantes entregaram
aos parlamentares da casa uma carta, justificando os motivos da manifestação, e
a iminente necessidade de combate a violência contra a mulher, seja física, ou
sexual, que conseqüentemente viola os direitos humanos.
Para se ter noção do quão
é necessário combater essa prática, vejamos alguns dados preocupantes:
- Pelo menos uma em cada 03
mulheres no mundo sofrem algum tipo de violência durante sua vida.
- A violência doméstica é a
principal causa de morte e deficiência entre mulheres de 16 a 44 anos, e mata
mais do que o câncer e acidentes de trânsito.
- Cerca de 70% das vítimas
de assassinatos do sexo feminino foram mortas por seus maridos ou companheiros.
- Mais de 40% das ações
violentas resultam em lesões corporais graves decorrentes de socos, tapas,
chutes, amarramentos, queimaduras, espancamentos e estrangulamentos.
Como uma já defensora dessa
luta, Francisca Aguiar se solidarizou com os manifestantes, assim como os demais
componentes da casa.
Parlamentares e manifestantes dão as mãos no combate a violência contra a mulher |
Em entrevista ela aproveitou
para lembrar que a preocupação com esse mal foi também demonstrada durante a
Jornada de Integração Legislativa, que aconteceu recentemente no município,
pelo presidente da AL do Maranhão, Arnaldo Melo, que pediu ações duras no
combate a esse e outros tipos de violência que violam os direitos humanos.
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